sexta-feira, 3 de junho de 2011

Qual é a vontade de Deus para os jovens que estão namorando?

Primeiro, fuja da impureza (1 Coríntios 6:12-20). A união física de um homem e uma mulher tem que ser depois do casamento, não antes. Isto é verdade, não importa quanto eles se amam e não importa que eles planejem casar-se logo. Os padrões morais do homem podem estar mudando, mas os de Deus não. E Deus é aquele que nos julgará. Para fugir da fornicação, precisamos afastar-nos dela. Casais que estão namorando precisam tomar cuidado com o contato físico que leva à fornicação. Deus nos criou de maneira que certos tipos de contato levam ao desejo de intimidade física. No casamento, isto é certo e digno; no namoro, tanto a união física como os passos que levam a ela são sensuais, concupiscentes, lascivos e portanto errados. Fuja da imoralidade sexual!
Segundo, em nossa sociedade, o namoro é normalmente um passo antes do casamento. Deus ensina que os esposos devem amar suas esposas. Portanto, um jovem deverá escolher a moça que ele esteja certo de que a quererá amar para sempre. Deus diz às esposas para se submeterem aos seus maridos. Uma jovem deverá escolher um homem a quem ela esteja segura de que não se importará em se submeter (Efésios 5:22-33). O divórcio não é uma opção dada por Deus em um casamento infeliz (Mateus 19:3-9), portanto é muito melhor ser cuidadoso e se casar com uma pessoa com a qual terá felicidade durante a vida inteira.
Finalmente, em tudo deverei esforçar-me para agradar a Deus, em primeiro lugar (Mateus 6:33). Eu deverei ir a lugares, fazer coisas e dizer coisas que eu sei que Deus aprovará. Tagarelice, egoísmo, indelicadeza, embriaguez, orgias, são condenados por Deus, em qualquer situação.

Pureza e Propósito no Namoro

Querer namorar é natural na vida dos solteiros. Durante os séculos recentes, a prática do namoro para conhecer e escolher um parceiro para o casamento se tornou comum na nossa sociedade. Podemos nos admirar ao notar que a Bíblia fala muito pouco a respeito do namoro, mas precisamos lembrar que o namoro não era a maneira comum de caminhar para o casamento na época bíblica. Os pais freqüentemente arranjaram os casamentos dos filhos, como ainda é o costume em muitas culturas. O amor romântico e as emoções da paixão não eram destacados como são hoje.
Algumas pessoas citam a falta de orientação específica nas Escrituras para justificar a aceitação dos padrões do mundo em relação ao namoro. Até jovens que se dizem cristãos, às vezes, começam a namorar sem pensar nos princípios bíblicos que devem governar o seu comportamento. Despreparados, facilmente caem nas ciladas que o Diabo armou. Alguns cometem imoralidade, enquanto outros namoram de olhos fechados e escolhem mal os seus parceiros. Em ambos os casos, as conseqüências podem ser desastrosas.
Embora a Bíblia não apresente uma lista de regras para o namoro, encontramos nas suas páginas muitos princípios que podemos e devemos seguir para ter namoros puros que caminhem para casamentos bons e felizes.

O Namoro

Quando Isaque estava pronto para se casar, seu pai Abraão enviou um servo a sua pátria para escolher uma esposa para Isaque. O servo encontrou Rebeca e trouxe-a na volta para Canaã, para ser esposa de Isaque. Ele só se encontrou com Rebeca pouco antes de se casarem e não a namorou (Gênesis 24). Isso pode parecer estranho, até mesmo espantoso, para uma pessoa jovem de hoje em dia, mas os casamentos arranjados pelos pais eram comuns nos tempos bíblicos. O que dizer do romance? E se o homem e a mulher não fossem fisicamente atraídos um pelo outro? Esses casamentos, com freqüência, duravam precisamente porque não eram iniciados na base da atração física ou do amor romântico, uma emoção que é freqüentemente difícil de sustentar.
Hoje, contudo, é mais comum os jovens selecionarem seus próprios companheiros. Enquanto o namoro nem sempre leva ao casamento, é o método usual de se encontrar um parceiro para o casamento. O namoro sempre permite que se observe e se conheça mais sobre aquela pessoa especial a quem se está considerando como um possível compa-nheiro.
Obviamente, o namoro pode e deve ser agradável, mas também é sério. A seleção de um parceiro para o casamento é uma das mais significativas decisões que uma pessoa fará na vida. A Bíblia ensina que quando um homem e uma mulher se casam, deverão permanecer casados pelo resto de suas vidas. O divórcio é autorizado por Deus somente em casos quando o adultério foi cometido por um dos parceiros (Mateus 19:3-9; 5:31-32). Uma má escolha do companheiro é uma decisão que pode causar muito sofrimento, mais tarde, na vida. Por outro lado, um bom companheiro é uma bênção maravilhosa em nossa vida (Provérbios 18:22).
Que tipo de parceiro deverá um homem ou uma mulher estar procurando? Freqüentemente, os jovens escolhem seus namorados na base da aparência física. Rapazes querem namorar mulheres com corpo bem feito e feições atraentes. As moças querem namorar homens com corpo forte e feições elegantes. Infelizmente, a atração física não é uma garantia de que um jovem será um bom esposo ou de que uma moça venha a ser uma boa esposa.
Não é errado, certamente, ser-se atraído pela beleza física, mas o bom caráter é o que dá a felicidade no casamento (1 Pedro 3:1-6). Quando as pessoas namoram, que traços de caráter deveriam elas estar procurando em seus namorados? Observando as responsabilidades de esposos e esposas, podemos descobrir alguns dos traços que são necessários a um casamento bem sucedido. As Escrituras também nos dizem sobre alguns traços de caráter que são importantes em qualquer relação humana.

Traços Gerais de Caráter

Há outros traços de caráter e atitudes que são de suma importância para o sucesso no casamento. Por exemplo, a confiança é a base do casamento. Aqueles que servem para o casamento deverão falar sempre a verdade, não só um com o outro, mas em qualquer circunstância (Colossenses 3:9). Haverá ocasiões em um casamento quando um parceiro não terá como verificar a veracidade do outro. Para que esse casamento perdure, cada um precisa ser capaz de ter confiança na honestidade e fidelidade do outro. A pessoa que estou namorando diz sempre a verdade a mim e aos outros?
Duas pessoas quaisquer, numa relação tão íntima como o casamento, eventualmente pecarão uma contra a outra. Para que essa relação permaneça sadia, ambos precisam ser capazes de admitir o erro e pedir perdão. Isso exige humildade, que não é a ausência de confiança em si mesmo, mas antes uma avaliação adequada de si mesmo em relação com Deus e com os outros. A arrogância e a hipocrisia que ela produz podem destruir um casamento. A pessoa que estou namorando manifesta uma humildade genuína?
Talvez uma das fraquezas humanas mais comuns é a raiva desenfreada. Impaciência com irritabilidade fazem uma combinação terrível, que freqüentemente destrói a comunicação num casamento e às vezes resulta em violência física de um parceiro contra o outro. A Bíblia adverte repetidamente contra o perigo da ira incontida (Tiago 1:19-20; Efésios 4:26-27,31-32). Explosões de temperamento durante o período de namoro são um sinal claro de que o casamento com uma pessoa assim trará dificuldades.
Espiritualidade e respeito pela palavra de Deus são os traços que formam uma base firme para todos estes outros traços de caráter e atitudes. Aqueles que vivem num nível puramente físico, cuidando apenas dos prazeres da carne, dão maus parceiros de casamento porque tendem a ser abertamente egoístas e freqüentemente lhes falta domínio próprio. A pessoa que estou namorando está interessada em servir a Deus? Essa pessoa demonstra interesse por coisas espirituais? Aqueles homens e mulheres que estão habituados a seguir a palavra de Deus na vida são melhores esposos, simplesmente porque a Bíblia contém a receita para um casamento bem sucedido.

Sugestões Para o Namoro


O processo de amadurecimento físico e mental dos jovens traz tanto potência quanto perigo. É claro, nossos corpos freqüentemente amadurecem mais depressa que nosso juízo. Além disso, os desejos sexuais são com freqüência mais fortes na adolescência e na juventude do que em qualquer outro período da vida. Por esta razão, é importantíssimo que os jovens percebam a importância de manter a pureza sexual. A Bíblia é clara sobre o fato que ter relações sexuais antes do casamento é pecaminoso (1 Coríntios 6:13-18; 7:1-2). Umas poucas orientações simples para o namoro ajudarão a diminuir o perigo de ser-se apanhado na impureza.

Evite o contato físico excessivo. As chamas da paixão freqüentemente são avivadas pelo contato físico íntimo até o ponto em que nenhuma pessoa quer parar. Muitos homens e mulheres tem pensado que poderiam se conter em certas circunstâncias, mas perderam sua pureza num momento de fraqueza. "Tomará alguém fogo no seio, sem que as suas vestes se incendeiem? Ou andará alguém sobre brasas, sem que se queimem os seus pés?" (Provérbios 6:27-28).
Não se encha de desejos pecaminosos, evitando situações que provoquem a tentação (Romanos 13:14). É possível resistir à tentação, mas precisamos querer buscar o meio de escapar (1 Coríntios 10:12-13). Evite os lugares escuros, isolados. Planeje as atividades do namoro em vez de se deixar levar pela paixão do momento. Roupas modestas também ajudam a evitar a tentação. As mulheres, especialmente, deveriam vestir-se de tal modo que reflita sua castidade e pureza; vestir-se de roupas escandalosas é sugerir ao seu namorado que ela pode estar querendo se envolver em comportamento lascivo.
Evite namorar com pouca idade. Por causa do principal propósito do namoro, isto é, encontrar um companheiro, é um erro começar a namorar muito cedo. Tal prática meramente coloca meninos e meninas em situações para as quais não estão preparados. Infelizmente os jovens, freqüente e erradamente consideram o comportamento lascivo como um sinal de maturidade e desejam desesperadamente tornar-se adultos. Os pais dos jovens não deveriam permitir-lhes namorar enquanto não amadurecerem suficientemente para entender os perigos e as responsabilidades do namoro.
Tem sido observado que geralmente casamos com alguém que namoramos! Por essa razão, os homens e as mulheres precisam agir com cuidado no namoro. Olhar para o caráter da pessoa que namoramos, em vez de ver somente sua aparência física, pode ajudar a garantir a escolha de um bom parceiro. A prudência no namoro nos ajudará a evitar os trágicos erros e pecados que podem danificar seriamente nossas oportunidades de futura felicidade nesta vida, e na eternidade.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

PG - Como a brisa (Clipe oficial)

7 dicas para iniciar um Ministério de Jovens


Segue abaixo um breve insight inicial sobre como iniciar um Ministério de Jovens. Um ministério não leva em conta idade, e nem sociabilidade e sim o exercício de dons espirituais, o foco em servir a Deus e ser instrumento em suas mãos para promover o Reino de Deus nesta terra.
Sugiro que pense inicialmente sobre o que você quer. Você quer um grupo forte, muitos jovens reunidos em um determinado dia que você planejar mesmo que alguns não estejam bem, mesmo que alguns deles estejam completamente dilacerados espiritualmente? Ou pretende formar um grupo que se importa, que cuida uns dos outros, que visa amparar o fraco, consolar o desanimado e admoestar o insubmisso? Qual é seu objetivo final com esse grupo? Suas programações condizem que sua idéia inicial?
A teoria é fácil. Difícil é colocar em prática. Difícil é realizar aquilo que estamos pensando. Segue um breve roteiro para iniciar sua jornada visando construir um ministério relevante e disposto nas mãos de Deus para ser instrumento dEle na sociedade e amparar o cansado.
1) Tenha em mente o por quê do grupo existir. Qual o propósito desde grupo? Qual o motivo dele existir? Qual é sua razão de ser?
2) Saiba onde você quer chegar. Como é o grupo que eu sonho? Em quais áreas esse grupo atuará? Como gostaria que este grupo estivesse daqui a alguns anos?
3) Estabeleça quais programações você deve fazer para alcançar os objetivos e o propósito do grupo. Lembre-se que todas as programações devem visar um fim maior que cumprir o propósito pelo qual o grupo foi criado. Caso contrário perde-se a razão de existir.
Estabeleça: Como irá fazer? Quem será responsável por cada etapa? Quando irá acontecer? Como chegará no seu público alvo? Como criar programações relevantes e ao mesmo tempo atraentes visando o propósito final?
4) Planeja cada detalhe. Nunca faça programações de última hora. Deixe Deus agir, e permita que Ele mude a programação caso Ele queira, mas isso acontecerá em algumas excessões. Por isso, planeje sempre. Ore para que Deus direcione seu planejamento e esteja na direção de cada detalhe. Assim, não precisará que Ele mude o script de última hora.
5) Execute com louvor!! Muitos grupos passam muito tempo planejando, porém na hora da execução tudo é um desastre. Cumpra os prazos, estabeleça responsáveis e execute tudo que planejaram.
O principal aqui não é apenas ter boas programações, mas colher os frutos de cada programação. Acolher bem as pessoas que foram e acompanhá-las depois.
6) Acompanhe! O ponto alto não é a programação em si, mas os frutos desta programação. Como grupo de jovens seu objetivo final não é divertir as pessoas, mas promover o Reino de Deus, e levar Cristo às pessoas. O principal agora, é acompanhá-las. Continuar caminhando junto a elas e descobrir quais são suas necessidades espirituais e a partir daí acolhê-las.
7) Discuta a programação depois de ter acontecido! Veja todos os pontos positivos e negativos. E corrija os erros cometidos na próxima vez. É muito importante reconhecer os erros, para que haja aprendizado e crescimento de sua liderança.
Por Daniel Simoncelos do Blog Somente a Graca (http://www.somenteagraca.com)

Doze conselhos importantes para aqueles que desejam ser líderes na casa de Deus


1 – Aprendam amar os outros, a pensar no bem deles, a ter cuidado por eles, a negar-se a si próprios por causa deles e a dar tudo que têm. Se alguém não consegue negar-se a si próprio em benefício dos outros, ser-lhe-á impossível conduzir alguém no caminho espiritual. Aprendam a dar aos outros o que você tem, ainda que se sinta como se nada tivesse. Então o Senhor começará a derramar-lhe a sua bênção.

2 – A força interior de um líder deveria ser equivalente a sua força exterior. Esforços em demasia, avanços desnecessários, inquietações, apertos, tensões, falta do transbordar, planos humanos e avanços na frente do Senhor, são todas as coisas que não devem ocorrer. Se alguém está cheio de abundância em seu interior, tudo o que emana dele é como fluir de corrtentes de águas, e não existem esforços demasiados de sua parte. É preciso ser de fato um homem espirirual, e não simplesmente se comportar como um.

3 – Ao fazer a obra de Deus aprenda a ouvir os outros. O ensinamento de Atos 15 consiste em ouvir, isto é, ouvir o ponto de vista de outros irmãos porque o Espírito Santo poderá falar em meio deles. Seja cuidadoso, pois ao recusar ouvir a voz dos irmãos, você poderá estar deixando de ouvir a voz do Espírito Santo. Todos aqueles envolvidos em liderança devem assentar-se para ouví-los. Dê a eles oportunidades ilimitadas de falar. Seja gentil, seja alguém quebrantado e esteja pronto para ouvir.

4 – O problema de muitos líderes é não estarem quebrantados. Pode ser que tenham ouvido muito a respeito de serem “quebrantados” porém não possuem revelação dessa verdade. Se alguém está quebrantado, não tentará chegar às suas próprias decisões no que toca a questões importantes ou aos ensinamentos. Não dirá que é capaz de compreender as pessoas ou de fazer coisas, não ousará tomar para si a autoridade ou impor a sua própria autoridade sobre os outros, nem aventurar-se-á  a criticar os irmãos ou tratá-los com presunção. Um irmão quebrantado não tentará auto defender-se nem remoer-se  por algo que ficou para trás.

5 – Não deve existir nas reuniões nenhuma tensão, tampouco na igreja. Com respeito às coisas da igreja aprenda a não fazer tudo de você mesmo. Distribua as tarefas entre os outros e os leve a aprender a usar suas próprias capacidades de executar. Em primeiro lugar, você deve expor-lhes resumidamente os princípios fundamentais a seguir e depois se certificar de que agiram de acordo. É um erro fazer você fazer muita coisa. Evite também aparecer demais na reunião, caso contrário os irmãos poderão ter a sensação de que você está fazendo tudo sozinho. Aprenda a ter confiança nos irmãos e a distribuir as tarefas entre eles.

6 – O Espírito de Deus não pode ser coagido na igreja. Você precisa ser submisso a Ele pois, caso contrário, quando Ele cessar de ungí-lo a igreja se sentirá cansada ou até mesmo enfadada.  Se o meu espírito estiver forte em Deus, ele alcançará e tomará a audiência em dez minutos, se estiver fraco não adiantará gritar palavras estrondosas ou gastar um tempo mais longo, o que inclusive com certeza será prejudicial.

7 – Ao pregar uma mensagem, não a faça demasiadamente longa ou trabalhada, caso contrário o espírito dos santos sentir-se-á enfadado. Não inclua pensamentos superficiais ou afirmações rasteiras no conteúdo da mensagem; evite exemplos infantis, bem como raciocínios passíveis de serem considerados pelas pessoas como infantis. Aprenda concluir o ponto alto da mensagem dentro de um período de meia hora. Não imagine que, o fato de estar gostando de sua própria mensagem, significa que as suas palavras são necessariamente de Deus.

8 – Uma tentação com que frequentemente nos deparamos em uma reunião de oração é querer liberar uma mensagem ou falar por tempo demasiado. Uma reunião de oração deve ser consagrada a oração, muito falatório levará à sensação de sentir-se pesado, com o que a reunião se tornará um fracasso.

9 – Os obreiros precisam aprender muito, antes de assumirem uma posição onde tenham de lidar com problemas ou com pessoas. Com um aprendizado inadequado, um conhecimento insuficiente, um quebrantamento incompleto e um juízo não dígno de confiança, serão incompetentes para lidar com os outros. Não tire conclusões precipitadas, mesmo quando se está prestes a fazer algo. Deve-se fazer com temor e tremor. Nunca trate com leviandade as coisas espirituais. Podere-as no coração.

10 – Aprenda a não confiar unicamente em seus próprios juízos. Aquilo que consideras correto pode ser errado e aquilo que consideras errado pode ser correto. Se alguém está determinado a aprender com humildade, levará com certeza, alguns poucos anos para terminar de fazê-lo. Portanto, por enquanto, você não deve confiar demasiadamente em si mesmo ou estar muito seguro a respeito do seu modo de pensar.

11 – É perigoso para as pessas da igreja seguirem as suas decisões antes de você ter atingido o estado de maturidade. O Senhor operará em você para tratar seus pensamentos e para quebrantá-lo antes que você possa compreender a vontade de Deus e ser definitivamente “autoridade de Deus”. A autoridade se baseia no conhecimento da vontade de Deus. Onde não estiver sendo manifestado a vontade e o propósito de Deus, ali não há autoridade de Deus.

12 – A capacidade de um servo de Deus com certeza será expandida porém pelo mesmo Deus que o capacitou. Descanse em Deus, ame-o de todo o coração. Jesus disse “sem mim nada podeis fazer”. A autoridade necessária para o desempenho do ministério é fruto de nosso relacionamento. Nunca olhe para dentro de você mesmo pois isso poderia  desanimá-lo, porém, jamais abra mão da:
- Intimidade com Deus, e,
- Conselho dos sábios que Deus colocou na igreja.

“Não fostes vós que me escolhestes, porém eu vos escolhi a vós e vos designei para que vades e deis frutos e o vosso fruto permaneça afim de que tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome Ele vos conceda” Jo 15.16.

Extaído do livro “O testemunho” de Watchman Nee e são partes de uma carta escrita em 10/03/1950 durante o período de vinte anos em que permaneceu preso pelo Regime Comunista Chinês.

A gestão do conhecimento com foco na capacitação de líderes


Vivemos um período de complexidade na sociedade onde a informação e comunicação (TIC's) trouxeram uma nova dinâmica nas relações interpessoais. Diante de tantas possibilidades de comunicação, percebe-se que as novas mídias são apenas o meio de interação entre os diversos atores existentes. Uma nova perspectiva floresce nesse cenário, a importância do conhecimento, ou seja, de gerenciar o conhecimento como recursos estratégicos dentro das instituições, no nosso caso, as Igrejas.
O gerenciamento do conhecimento para capacitar novos voluntários e assim garantir o surgimento de novas lideranças na igreja não é um processo desconhecido em nossas instituições, o discipulado é um exemplo disso, a capacitação em grupo através da leitura e estudo da Bíblia é um processo de gestão do conhecimento, a palavra de Deus é ensinada de maneira que as pessoas possam compartilhar com outras pessoas o conhecimento adquirido.
Apesar de termos o discipulado com exemplo de como captar, produzir e compartilhar o conhecimento em grupo é comum ouvir relatos nas igrejas sobre trabalho ou ministério que é conduzido pela mesma pessoa há anos. Em alguns casos, não há uma preocupação por parte dos líderes em capacitar substitutos.
A experiência que esses líderes adquirem durante o período que estão à frente de um ministério é o "capital intelectual" - termo usado por alguns autores - que pertence à igreja. Compartilhar as experiências é um ponto fundamental para aperfeiçoar e garantir transições de lideranças sem traumas ou interrupção do trabalho. A capacitação de colaboradores é importante no aculturamento e perpetuação do trabalho, diminuindo o risco de lideranças personalistas, ou seja, sem a visão dos objetivos da igreja.
Mas como descobrir novos líderes? Recentemente me deparei com esse desafio em uma igreja onde a liderança procurava meios de motivar os adolescentes a participar mais ativamente das programações. A juventude da igreja estava dividida entre adolescentes (12 a 17 anos) e jovens (18 a 35 anos).
Apesar dessa expectativa por parte da liderança em contar com mais adolescentes trabalhando nos ministérios e atividades da igreja, eles não participavam das decisões administrativas da igreja sendo sempre representados nas reuniões por coordenadores.
O primeiro passo foi ouvir os adolescentes e mostrar a importância de se organizar, participar das decisões da igreja e decidir como e quais atividades ele gostariam de realizar. Esse processo de compartilhamento de informações foi importante, pois se percebeu que eles sentiam necessidade de participar das atividades, mas, em grande parte das vezes, não eram convidados e não se sentiam parte do processo de decisão das atividades da igreja.
A segunda etapa foi compartilhar com eles como a igreja estava estruturada, estudar a hierarquia e onde eles estavam inseridos nessa estrutura.
A eleição de uma diretoria para os adolescentes só aconteceu quando eles entenderam a importância e mostraram interesse em organizar-se como grupo. Com a eleição os próprios adolescentes decidiram quem os representaria. O resultado poderia ser considerado uma surpresa não fosse por um detalhe; a pessoa eleita, apesar de não ter visibilidade na igreja, transitava muito bem entre os diversos grupos por afinidade que os adolescentes costumam formar. Essa liderança só surgiu porque foi dada a eles a oportunidade de escolher.
As igrejas têm muitos líderes com potencial de assumir compromissos, esse talento poderá florescer se oferecermos oportunidades de participação, ouvirmos e percebermos a dinâmica dessas pessoas dentro da igreja. O processo de capacitação, de gestão do conhecimento, pode despertar uma liderança adormecida. Compartilhar decisões e analisar novas ações com os liderados pode ser uma maneira de desenvolver lideranças dentro dos ministérios.
Outra questão importante é como estimular as pessoas para o trabalho. Os trabalhos realizados nas igrejas são quase em sua totalidade voluntários e precisam ser estimulados. No caso dos juvenis, a equipe eleita para representá-los (presidente, vice-presidente, secretária e tesoureiro) é estimulada a participar de eventos com outras igrejas e conhecer trabalhos missionários onde podem colocar em prática o que aprendem. 

Também existe a proposta de fixar um painel na classe da escola dominical, ou ambiente onde eles transitam, onde serão colocados fotos das programações que eles realizam. Quem participar das programações estará nas fotos, quem não participar é estimulado a ir às próximas programações e - consequentemente - aparecer no mural.
A lição para os líderes da igreja é que o conhecimento produzido por gerações anteriores e não compartilhado pode gerar um vácuo. O gerenciamento de conhecimento, o compartilhar das informações, é a garantia em grande parte da continuidade do trabalho. Se depender dessa e das próximas gerações, o trabalho com os adolescentes nessa igreja não vai mais começar do zero.

Reprodução autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e a fonte como:http://www.institutojetro.com/ e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

Toma que o filho é teu


Pesquisas do Núcleo de Análise do Comportamento da Universidade Federal do Paraná mostram como o comportamento dos pais influencia a personalidade e a saúde mental dos seus filhos. Desde 2002, aproximadamente 3.000 crianças e adolescentes foram avaliados e opinaram sobre seus pais.
Baseado nos resultados (publicados em O Estado de S.Paulo, no domingo 14 de agosto último), o grupo de psicólogos delimitou quatro perfis de pais: negligentes, participativos, permissivos e autoritários. Os participativos (34%) impõem muitas regras e limites, mas dão muito afeto e se envolvem na vida dos filhos. Os autoritários (12%) impõem muitas regras e limites, mas dão pouco afeto e não se envolvem na vida dos filhos. Os permissivos (15%), impõem poucas regras e limites, mas dão muito afeto e se envolvem na vida dos filhos. Finalmente, os negligentes (39%), impõem poucas regras e limites, dão pouco afeto e não se envolvem na vida dos filhos.
Os resultados foram muito esclarecedores. Por exemplo, filhos com baixa auto-estima, têm pais que lhes dão pouco afeto (71%), se envolvem pouco com eles (69%), impõem poucas regras e limites (67%), punem muito (70%) e lhes dão muitas palmadas (64%). Os filhos com pouca desenvoltura social têm pais que impõem poucas regras (69%), elogiam pouco (62%), se comunicam pouco com eles (62%), mas têm bom clima conjugal (65%). Já os filhos com indícios de stress têm pais que lhes dão pouco afeto (72%), se envolvem pouco (70,6%), impõem poucos limites (72,2%), elogiam pouco (72,2), punem inadequadamente (47,1%), dialogam pouco (72,2%), não dão bom exemplo (77,8%) e têm muito bom clima conjugal (38,9%), o que significa que um bom relacionamento do casal não significa necessariamente bom relacionamento familiar.
Fiquei especialmente impressionado ao ver que 75% dos filhos com pais participativos acreditam que são capazes, contra 21% dos que têm pais permissivos e apenas 4% dos que têm pais negligentes e autoritários, o que pode significar que a variável na educação para a autonomia não está nas regras e limites, mas no afeto e no envolvimento dos pais.
Também achei importante que apenas 14% dos filhos que têm pais participativos têm depressão, contra 56% dos que têm pais negligentes e 26% dos que têm pais autoritários. Mas apenas 3,5% dos filhos com pais permissivos têm depressão, o que pode significar que a grande dificuldade das crianças é conviver com regras, limites e pressão, devendo sempre ser contrabalançadas com afeto, atenção e envolvimento.
Outra informação interessante é que 62% dos filhos que têm pais participativos têm boas habilidades sociais, contra 25% dos que têm pais permissivos, 7% dos que têm pais autoritários e 6% dos que têm pais negligentes, o que pode significar tanto o autoritarismo quanto a permissividade são formas de ausência.
Definitivamente, ainda vale aquela máxima da antiga propaganda: não basta ser pai, não basta ser mãe, tem que participar.