segunda-feira, 16 de maio de 2011

PLANEJAMENTO FAMILIAR - ESTUDO 2

Estudo 2 — Paternidade Planejada
Texto-Base: I Samuel 1.11
Textos para Meditação Semanal:
2ª Feira: Salmo 127.5                 5ª Feira: Gálatas 4.5
3ª Feira: Romanos 8.15              6ª Feira: Efésios 1.5
4ª Feira: Romanos 9.4                                Sábado: Tiago 2.9
INTRODUÇÃO:

                Finalizamos o último estudo recomendando a busca de um planejamento familiar de modo a se alcançar a paternidade em número, época, circunstâncias e recursos ideais.
                Veremos nesta oportunidade alguns conselhos úteis àqueles que já são pais e àqueles que ainda não são, mas pretendem ser, a curto, médio ou longo prazo.

I. Pais? Quando?

                Muitos perguntam se há época ideal para se ter filhos. Muitos concordam que a época ideal é aquela em que o Senhor os concede, aconselhando um controle de natalidade o mais natural possível.
                Trataremos sobre os métodos de controle de natalidade na próxima aula, mas quanto ao tempo, temos a observar que aquela recomendação é válida e verdadeira, entretanto, devido as diferentes formas de entendimento, precisaremos argumentar um pouco a respeito.

I. 1 — O Vínculo com o Casamento

                Devemos iniciar dizendo que todos os bons planos prevêem os filhos para depois do casamento. Outro bom conselho, favorável a uma boa formação na criação dos filhos, é que os mesmos aconteçam numa idade não muito superior a 30 anos. Segundo alguns conselheiros, os que se casam ou planejam seus filhos numa idade muito acima dessa faixa enfrentarão, além de problemas na gestação, a adolescência de seus filhos numa fase difícil da meia idade, o que na maioria das vezes, faz com que pais e filhos passem por crises maiores que o normal.

I. 2 — Prioridade acima das dificuldades

                Tendo se casado, todo casal já deve ter buscado se informar sobre a época de terem seu primeiro filho. O tempo escolhido pode estar condicionado à compra ou à adequação de uma casa ou dos rendimentos do casal, coisas que variam à cada caso, entretanto, conceituados conselheiros conjugais concordam não ser correto que algum casal não planeje ter filhos “nunca”, pois estariam se omitindo a uma das maiores bênçãos do matrimônio, mesmo em casos que, por limitações físicas, o casal não possa tê-los (é quando se recomenda a adoção).

II. Quantos Filhos se deve ter?

                Usando-se o verso 5 do Salmo 127 e a tradição judaica que afirma ter sido cinco a capacidade da antiga aljava, algumas pessoas afirmam haver fundamento bíblico para que o limite de filhos seja cinco. Algumas autoridades no assunto recomendam um mínimo de quatro.
                Entretanto, na prática, encontra-se muitos casais, tanto com número superior quanto inferior de filhos, que alcançaram sua plena realização como pais. Além disso, a única base bíblica que podemos encontrar neste assunto, apenas nos limita a não evitarmos a procriação (não ter nenhum).
                O número de filhos, entretanto, pode obedecer uma graduação disciplinada pelas limitações financeiras que possam afetar seu desenvolvimento físico, espiritual e intelectual, ou por eventuais problemas de saúde dos pais, por isso, os casais devem planejar não só “quantos” mas o “quando” de cada filho que deseje ter, à medida que adeque seus recursos.
                Um diálogo com o pastor ou o ministério da igreja é muito útil, além da leitura de uma boa literatura evangélica específica, que poderá esclarecer maiores dúvidas.


III. Filho Desejado, Filho Pedido ao Senhor

                Outra bênção maravilhosa da paternidade planejada consiste em que, chegado o tempo escolhido, o casal, desejoso em aumentar sua família, vai ao Senhor para solicitar-lhe um filho sadio, não se esquecendo de incluir na oração a intenção de dedicá-lo ao Senhor e de lutar por proporcionar-lhe um lar cristão e temente a Deus (I Sam 1.11).
                Bem diferente dos “acidentes” que, muitas vezes, sem planos nem recursos, geram crianças que terão de aceitar terem sido frutos da curiosidade, da malícia, da concupiscência ou da infantilidade dos pais, uma ou mais destas causas, combinadas conforme o caso, que inclusive, são a principal causa de tantos pais solteiros.


IV. Os Filhos Adotivos

                A adoção de um filho tem no contexto da igreja um alto grau de consideração, uma vez que ela mesma existe pela adoção (Rom 8.15; 9.4; Gal 4.5; Efe 1.5).
                Todos os casais que concordem mutuamente e cujos recursos favorecem, ou aqueles que não podem ter filhos legítimos, estarão, entre outras coisas, trazendo uma alma para os caminhos do Senhor, além do complemento desejado de suas famílias.
                As recomendações que fazemos são que nunca se adote uma criança quando se perceba fraqueza ao se lidar com a discriminação racial ou com o tratamento em igualdade entre os filhos (Tg 2.9), pois nos momentos de ira dos pais, muitas crianças vêem a cor de sua pele ou outra de suas características físicas ou intelectuais sendo ditada como razão de seus fracassos, ou comparada com as de seus “super” irmãos.

Conclusão

                Como vimos, a paternidade planejada traz muitos benefícios, aos pais e aos filhos. Aconselhamos que não se deixe de consultar bons livros à respeito, pois o espaço não nos permite um aprofundamento ideal no assunto, entretanto, os conceitos aqui expostos refletem casos muito freqüentes na família como um todo em nosso país.
                Esperamos ter acrescentado bons conselhos a muitos, mesmo os solteiros, para que de antemão considerem alguns aspectos da próxima fase de suas vidas.

Perguntas para Revisão
1. Qual a opinião de muitos sobre a época ideal para se ter filhos?
2. Para quando todos os bons planos planejam os filhos?
3. Quais os problemas para quem se casa ou planeja os filhos para muito além dos 30 anos?
4. Como um casal que não pode gerar filhos pode resolver esta limitação?
5. Quais os cuidados que recomendamos na adoção de filhos?

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