segunda-feira, 16 de maio de 2011

PLANEJAMENTO FAMILIAR - ESTUDO 3

Estudo 3 — Controle de Natalidade
Texto-Base: 1 Timoteo 3.4
Textos para Meditação Semanal:
2ª Feira: Salmo 14.5                    5ª Feira: Gênesis 22.17
3ª Feira: Jó 42.12-13                   6ª Feira: 1 Coríntios 7.3-5
4ª Feira: 1 Timoteo 2.15a          Sábado: Hebreus 6.14
INTRODUÇÃO:

Como último estudo desta série, meditaremos sobre o controle de natalidade. Como se trata de um assunto que divide a opinião de alguns estudiosos, esclarecemos que neste estudo assumiremos a postura moderada, porém cristã e de bom senso, característica da obra de O Brasil para Cristo.
                                                                 
I. Precauções

Antes de iniciarmos, desejamos fazer duas colocações importantes. Existem duas fortes correntes de influência que atingem a muitos casais hoje em dia.
A primeira, age silenciosamente no mundo, através da conscientização coletiva pelos meios de comunicação, de que a vida agitada de hoje em dia, conturbada e cheia de compromissos, impõe e justifica a ausência de filhos ou, quando muito, a que se tenha “apenas um!”. De fato, muitos chegam a se esterilizar com o fim de evitar  filhos, pois temem que eles possam impedi-los de prosperar e ganhar dinheiro.
A segunda vem em “mão contrária” à primeira, condenando sistematicamente todo tipo de controle de natalidade, pois prega que se Deus deu o dom da procriação, então os homens devem aceitar todos os filhos que os casais conceberem, sem restrições.
Nossa posição rejeita a ambas, pois entendemos que a moderação, neste aspecto de nossas vidas, não se afina com nenhuma delas, pois ainda que a agitação da vida moderna e a integridade dos dons de Deus sejam duas verdades inegáveis, contudo, a experiência mostra um ponto de equilíbrio, que não nos desqualifica como servos de Deus, nem nos desampara diante de nossos compromissos em nossa vida secular.
E é assim que, aconselhando um controle racional e temente à Deus, não temos como objetivo levar ninguém a suprimir os filhos de suas vidas, mas tê-los em número e em épocas que favoreçam sua boa formação e crescimento.

II. Prática Comprovada

A medicina já comprovou que uma mulher, em todos os seus anos de fertilidade, é capaz de gerar até vinte filhos. Desta maneira, baseados no número de casais com vinte filhos que conhecemos, podemos concluir que todos, de uma maneira ou de outra, praticam algum tipo de controle, inclusive aqueles que os condenam.
                                                                 
III. Os Métodos de Controle

Podemos dividir os métodos de controle de natalidade em dois grupos: os reversíveis e os irreversíveis. Iniciaremos pelo primeiro grupo, apresentando-o na tabela abaixo, onde figuram as características dos diferentes métodos anticoncepcionais, quando aplicados em condições normais e sob supervisão médica.
Na tabela, além dos métodos, apresentamos o número de mulheres que, de um grupo de mil, engravidaram sem o desejar, como também,  se o método é abortívo, e que tipo de intervenção médica ele exige.






III.a. — Métodos anticoncepcionais,  por ordem de eficiência:

Método
Gravidez em Mil
Abortivo?
Atuação Médica
1. Pílula Anticoncepcional
1 a 5
Não
Prescrição
2. Preservativo
10
Não
Desnecessária
3. DIU (Dispositivo Intra Uterino)
15 a 30
SIM
Aplicação
4. Diafragma Uterino
26
Não
Aplicação
5. Pomada Uterina (espermaticida)
75
Não
Desnecessária
6. Tabela Menstrual
140
Não
Acompanhamento


O segundo grupo, o dos métodos irreversíveis, jamais se recomendam a casais jovens, uma vez que, sendo a morte uma realidade da vida, qualquer dos dois pode vir a se tornar viúvo e desejar mais tarde se casar novamente, mas estará privado de alcançar ou conceder filhos a seu novo cônjuge.
Este grupo é representado por duas cirurgias, cujo efeito esterilizante é considerado permanente.
A primeira é a ligação das trompas e a segunda é a vasectomia, sendo que a primeira ocorre no corpo da mulher e exige uma intervenção cirúrgica mais complicada que envolve, muitas vezes, internação hospitalar.
A vasectomia ocorre no corpo do homem, sendo um método tão simples que pode ser executado em consultório médico, exigindo poucos minutos para se efetivar. Sua eficácia se dá ao fato de se consistir na remoção de um pedaço do canal deferente, que fica fora do corpo ligando os testículos à vesícula seminal.

IV. Métodos não Recomendáveis

Num mundo onde o egoísmo é cultuado ao ponto de se ignorar completamente o bem estar alheio, achamos necessário mencionar que qualquer método que implique em aborto, não importa em que fase, é condenado pela igreja evangélica que o considera assassinato premeditado.
O aborto provocado consiste em se interromper a gestação, matando o feto dentro do corpo materno. Lembrando que a gestação se inicia com a fertilização do óvulo, mesmo o DIU, que age como um corpo estranho no organismo, impedindo a permanência do óvulo fecundado no corpo da mãe, é considerado abortivo.
Dois outros hábitos condenáveis nas Escrituras para se evitar filhos é a abstinência entre o casal e o coito interrompido. Os dois métodos interferem no bom relacionamento do casal, lesando a vida conjugal em pontos previstos e recomendados na Bíblia, dada sua importância (1 Cor 7.3-5; ).

Conclusão

O que quisemos mais uma vez demonstrar é que a Palavra de Deus é orientadora competente (Salmo 119.105) mesmo para assuntos que nos acanhamos comentar em público.
Assim, encerramos dizendo que cada casal deve buscar com seriedade, dentro do temor a Deus, e fora dos modismos mundanos, planejar sua paternidade de modo que a alcancem, longe dos danosos efeitos colaterais da promiscuidade, infidelidade e impureza, que norteiam a vida mundana (1 Pedro 4.2-4).
Devem buscar uma vida íntima condizente com sua dignidade como filhos de Deus, dialogando e buscando junto com seu cônjuge, métodos que satisfaçam suas expectativas físicas sem ficar devendo eficiência nem santidade (Efésios 5.33).

Perguntas para Revisão

1. Quais são as duas correntes de influência que os casais enfrentam no planejamento familiar?
2. Como foi que concluímos que todos os casais praticam algum tipo de controle familiar?
3. Quais são os dois grupos de controle de natalidade que estudamos?
4. Por que  os métodos irreversíveis são desaconselhados a casais jovens?
5. Por que o DIU é considerado abortivo?

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